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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Tristeza




Peito pára e toma ar

Pro corpo que não dorme nem desperta

Coração que bate, bate...

Devagar quase parando.


Segundos vão tão presos

Num tempo que não fica e nem passa

O ponteiro que tic e tac...

Devagar quase parando.


Como um barco a vela

Num vento que não sopra nem sufoca

E o mar balança, balança...

Devagar quase parando.


Como as notas dedilhadas

Num piano que não desafina nem anima

A canção toca, toca...

Devagar quase parando.

3 comentários:

  1. que poesia mais bonitinha. gostei!

    Evandro

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  2. Sabe que o que me faz feliz é saber que ainda estou vivo? Mesmo capengando, mesmo dedilhando e não animando.
    Saber dedilhar e tomar ar é suficiente pra bater a poeira e seguir em frente, olhar para o horizonte tomar mais um pouco de ar, pensar em outra harmonia e seguir sempre, com FORÇA, FORÇA SEMPRE!
    Linda poesia!

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  3. Quando escrevi estava realmente triste. Sem fôlego. E agora, lendo seu comentário... Sabe que estou feliz em saber que estou viva?!

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