Peito pára e toma ar
Pro corpo que não dorme nem desperta
Coração que bate, bate...
Devagar quase parando.
Segundos vão tão presos
Num tempo que não fica e nem passa
O ponteiro que tic e tac...
Devagar quase parando.
Como um barco a vela
Num vento que não sopra nem sufoca
E o mar balança, balança...
Devagar quase parando.
Como as notas dedilhadas
Num piano que não desafina nem anima
A canção toca, toca...
Devagar quase parando.
que poesia mais bonitinha. gostei!
ResponderExcluirEvandro
Sabe que o que me faz feliz é saber que ainda estou vivo? Mesmo capengando, mesmo dedilhando e não animando.
ResponderExcluirSaber dedilhar e tomar ar é suficiente pra bater a poeira e seguir em frente, olhar para o horizonte tomar mais um pouco de ar, pensar em outra harmonia e seguir sempre, com FORÇA, FORÇA SEMPRE!
Linda poesia!
Quando escrevi estava realmente triste. Sem fôlego. E agora, lendo seu comentário... Sabe que estou feliz em saber que estou viva?!
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